Quem me conhece bem sabe que sou uma mulher de fé. Católica batizada há seis anos, mas que já foi em missa, em culto evangélico, que já jogou flores para Iemanjá e que reza para tudo quanto é santo!
No entanto, raramente frequenta a igreja. Mas nem por isso deixa de carregar sua fé no coração. E isso para mim é o mais importante. Há tanta gente que vai à Igreja todo domingo e que no fundo planta o mal, não é verdade? Então porque não posso ter minha fé quietinha, no meu canto?
Bom, mas este é um assunto polêmico que prefiro não entrar. Há quem vá concordar comigo e há também quem vá me odiar ou me achar uma idiota.
Toda essa introdução (que poderia ter ficado de fora) é só para falar da minha devoção por Madre Paulina. Na verdade, muitos a conhecem como Santa Paulina, como ela passou a ser chamada após a canonização, em 2002.
É uma devoção que começou bem antes dela ter se tornado Santa. Foi através da minha Tia Ju. Com ela aprendi tudo sobre Madre Paulina. E de tanto ouvir Tia Ju falar:
"Camila, pede para Madre Paulina que você consegue"...eu acabei criando uma grande devoção.
É à Madre Paulina que recorro nos momentos mais difíceis (e nos menos também). Minha mãe costuma dizer que Madre Paulina está cansada de mim. De tanto que peço. E o pior é que minha mãe está certa. Eu peço mesmo. Quando percebo já estou dizendo:
"Ô Madre Paulina, me ajude blá blá blá...".
E ela está sempre comigo (em todos os sentidos). Quando viajo, carrego a imagem dela junto. No carro, ela vai confortavelmente posicionada de frente pra estrada. Em casa, ela tem o lugarzindo dela garantido. Já fiz novena, acendo velas e vivo fazendo promessas. Ao mesmo tempo que peço (muito), eu estou sempre agradecendo. E minhas promessas são incríveis! Passo um, dois, três meses sem comer doce, sem comer chocolate. Porque promessa é sacrifício né? E sacrifício para mim é ficar sem um docinho.
E o que é ficar sem comer doce? É não comer sobremesa, chupar picolé, tomar sorvete, comer chocolate, comer docinho de festa e afins. Bala pode? Pode! Bolo (sem cobertura) pode? Pode! E isso intriga um monte de amigos.
- Ora, bala é doce! - diz um
- Bolo é doce - diz outro
- Se tem açúcar é doce - vem mais outro.
Mas digo que não! Porque doce pra mim não significa tudo que tenha açúcar. Afinal, quando estou afim de comer um doce não como uma colher de açúcar. Como um doce! Então doce é doce. Repetindo: é uma sobremesa, um chocolate, um picolé, sorvete, bolo de festa, mousse e por aí vai....E Madre Paulina sabe bem disso. Com tantos anos de
"convivência", ela sabe muito bem o que eu gosto, o que eu como e o que é um sacrifício para mim.
Ninguém me entende. Mas Ela me entende. E deixa que com ela eu me entendo!
OBS: Para saber mais sobre Santa Paulina, clique
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