O bom da vida é sair por aí...Descobrir o mundo, descobrir as pessoas e as coisas...Sentir, olhar, experimentar... viver o que é bom e saber diferenciar...ampliar os horizontes sem ter medo de ousar!!!!

Por Camila Marinho

26 de setembro de 2009

Direito de resposta

Enquanto jornalista tenho o dever de dar o direito de resposta a qualquer pessoa que se sinta ofendida por algo que eu tenha dito.

Minha mãe pediu o direito de resposta! Pelo post anterior. Pode?
Pode!

Tadinha. Acha que teve a imagem denegrida quando eu disse que apanhei de tudo quanto é jeito!

- Cá, a próxima vez que você me "queimar" no seu blog dizendo que eu bati em vocês (filhos) não converso mais com você. - disse ela.

Só pude dar risada, é claro!

Então vamos aos esclarecimentos, querida mãezinha!

Comecei o assunto com a seguinte frase: "Apanhei na infância e não virei um monstro comedor de criancinha." - Ponto positivo para você!

Depois, ainda disse: "Claro que eu morria de ódio do que minha mãe fazia. Mas hoje acho que valeu a pena cada castigo aplicado." - PONTO SUPER POSITIVO!

Esclarecimentos gerais: conheço milhares de pessoas que apanharam e, assim como eu, não viraram monstros comedores de criancinhas. Muitas pessoas da minha época apanhavam da mesma forma. As "correiadas" no bumbum eram clássicas. Minha mãe só não batia no rosto e na cabeça! Isso sim seria demais!

Repito: acho que valeu a pena cada castigo aplicado. Isso me fazia ter medo, me fazia respeitar e ter limites. Coisa que a garotada de hoje vem perdendo.

Minha mãe deu uma educação exemplar. Me ensinou a ter respeito, me ensinou a ser uma pessoa correta e honesta. Se hoje sou o que sou, devo tudo a ela!

Esclarecido?

Outro ponto que ela reclamou diz respeito a um post um pouco mais antigo, sobre o primeiro ano de Samuel.

- Ele já está falando "tudo", mas e vovó??? Você está querendo me boicotar??? Quer que ele esqueça vovó??? - disse em tom de braveza.

Esclarecimentos: não, não estou querendo te boicotar! Ele nunca vai esquecer vovó. E ele fala "uouó" quando vê sua foto ou quando eu digo: "Vamos ligar para a vovó??"

Fique tranquila! Você é a melhor mãe e avó do mundo! E eu e Samuel te amamos do fundo do nosso coração!

23 de setembro de 2009

Do luxo ao (sentir-se) lixo...

QUEM PODE, PODE!

Enquanto uns tem nada, outros tem de sobra. Êta desigualdade!

Estava eu hoje fazendo uma reportagem sobre "segurança em prédios" quando, conversa vai, conversa vem, perguntei ao administrador de um prédio de luxo em Salvador o valor do condomínio.

- R$2.300,00 - disse ele.

Quase caí pra trás, mas fingi naturalidade e continuei a prosa. E ele emendou:

- R$2.300,00 mais taxa extra.

- Ah... dois e trezentos mais taxa extra? E quanto é a taxa extra?
- perguntei.

- 50 mil para cada morador.

- 50 mil???????????
(pena que aqui não dá para repetir minha cara de espanto)

- É... mas pode pagar de 5 vezes - disse ele

- Ah, pode pagar de 5 vezes... ou seja, 5 de 10 mil. E pra que serve essa taxa? - perguntei.

- Pra comprar o terreno ao lado. Dessa forma ninguém tem a vista da janela prejudicada. - respondeu o administrador.

Imediatamente me lembrei da taxa extra do meu condomínio. Foram meses tentando aprovar uma taxa de R$600,00 para ser paga em 10 vezes! Imagine só!!! Sessenta reais por mês para pintar o prédio, já desgastado pela ação do tempo. Enquanto outros desembolsam 10 mil por mês para não ter a vista prejudicada!!!

Comentei com o cinegrafista e demos risada. Meu companheiro de equipe ainda perguntou novamente o motivo da taxa de 10 vezes de R$60,00.

- Pra pintar o prédio - respondi quase sussurrando...

******

BATER OU NÃO BATER? EIS A QUESTÃO...

Apanhei na infância e não virei um monstro comedor de criancinha. Apanhei de tudo quanto é jeito. As "correiadas" eram os piores castigos. Mas aprendi. Claro que eu morria de ódio do que minha mãe fazia. Mas hoje acho que valeu a pena cada castigo aplicado.

Tudo bem que não penso em repetir as correiadas com Samuel. Mas uma palmadinha se faz necessária de vez em quando.

Ele agora está numa fase "abençoada" (para não dizer outra palavra)! Apesar de ter apenas dois dentinhos, já sabe o que é morder. Basta ser contrariado para se defender com a boca. Ou então dá uns tapas no nosso rosto quando brigamos por algo errado que tenha feito.

É claro que todas as vezes em que ele faz isso eu explico que não é correto, que mamãe briga, mamãe fica triste e chora... Sempre num tom bravo! Mas esse lance de dar um tapinha na mão para reprimir um ato "infrator" sempre me incomodou.

Pensava: ele está fazendo algo errado. Eu digo não e dou um tapa. Porque eu posso repreendê-lo desta forma e ele, quando contrariado, não pode? Na cabeça dele é um tapa. Não importa se parte dele ou de mim. Sou a mãe dele, mas o bichinho ainda é muito pequeno para entender essa relação de superioridade (viu como é complexo???).

Mesmo no dilema continuei com os tapinhas.

Mas no último domingo o fantástico exibiu uma reportagem sobre as palmadinhas. Uma pesquisa feita por seis universidades americanas chegou a algumas das conclusões abaixo:

Com a ajuda de testes de comportamento, os pesquisadores descobriram que bebês que apanham com um ano de idade, ficam mais agressivos quando chegam aos 2 anos.

“O simples fato de um dia você ter dado uma palmada nele, na cabecinha dele formou-se uma questão lógica, ‘se a minha mãe, a quem eu amo muito pode bater, eu também posso bater’”, explica o psicólogo Jorge Rocha.

E tem mais: testes de inteligência mostraram que os bebês que apanharam com um e dois anos, apresentaram dificuldades de aprendizado aos três anos.

Jorge Rocha continua explicando: “Isso traz consequências não só no processo da construção da inteligência, do processo cognitivo, mas em vários aspectos do desenvolvimento da criança. Até com relação à sua autoestima. Na verdade ela se sente degradada, se sente com menos valia, se sente temerosa, porque na verdade ela não está sendo ensinada com relação a nada. Na verdade, ela acaba não fazendo determinadas coisas por medo”.

O estudo concluiu também que punições verbais como broncas e sermões não causaram nenhum efeito negativo no desenvolvimento das crianças.

Pronto! Bastou eu assistir a esta reportagem para me sentir a pior das espécies! Tudo o que eu pensava, quando comecei com os tapinhas, faz sentido de acordo com a tal pesquisa. Se eu bato, ele também se sente no direito de bater.

Surtei! Parei de dar os tapinhas. Mas marido, que trabalha com crianças, chegou em casa hoje dizendo que uma professora da escola acha que tem que dar palmadinhas sim, que esse lance de apenas punição verbal não existe.

Fala se não é para enlouquecer??

E vocês, queridos leitores que visitam o blog, já passaram por isso? O que fazem? Como reagem? O que pensam???

Pra tentar me redimir, segue um vídeo do meu artilheiro preferido (já era hora de ter um novo vídeo de Bebeco aqui né??)

17 de setembro de 2009

Belorizontino é um trem bom!

Não é a primeira vez que recebo este e-mail, mas adoro ler, reler, ler e reler. Sabe como é né??? Orgulho de ser mineira, orgulho de ser belorizontina!!!!!

E mesmo que você, caro leitor, não seja da minha terra, leia também. Assim, vai conhecer um pouquinho mais de mim...

Cê é belorizontino quando...

Fala csabceessonibusvaipasavassi

Cê já tomou banho de mangueira e cê sabe o que isso significa.

Cê já tentou dar a volta na Lagoa da Pampulha de bicicleta partindo da frente do Iate, do PIC ou do Museu.

Cê sabe que a Serraria Sousa Pinto não é uma serraria.

Cê já andou de bicicleta ou patins no estacionamento do Mineirão.

Cê já foi ao Mineirão pelo menos uma vez, nem que tenha sido naquelas excursões mongas da escola.

Cê sabe que caminho pegar se for Cruzeirense ou Atleticano, para ir pro Mineirão.

Cê sabe o que foi o programa da Tia Dulce.

Cê já fez pão-de-queijo ou já viu alguém fazer.

Todo domingo cê almoça na casa da sua avó.

Cê é sócio de pelo menos 1 clube.

Cê vai ao Shopping pelo menos 1 vez na semana.

Férias de Janeiro significa ir para Cabo Frio ou Guarapari.

Cê tem um churrasco para ir todo final de semana.

Cê já foi soltar papagaio na Praça do Papa.

Cê já f oi "ver" o Papa na Praça do Papa.

Cê já andou de jumentinho ou pedalinho no Parque Municipal.

Cê já dançou o xenhem-nhem pelo menos para pagar uma prenda.

Cê sabe o que é "pagar prenda".

Cê acha a maravilhosa vista da Serra do Curral a coisa mais normal do mundo.

Cê já foi pelo menos uma vez no mirante do Mangabeiras com a galera tomar vinho e comer pipoca.

Cê sabe da rivalidade entre Pitágoras e Promove, Batista e Magnum, Cefet e Coltec.

Cê acha que homens se travestirem e irem para a rua da Bahia uma semana antes do Carnaval é normal.

Cê sabe que a Feira Hippie não tem nada a ver com Woodstock e que lá praticamente não tem hippies.

Cê sabe que o nome: "Pirulito da Praça 7" é obsceno mas é tão comum que cê simplesmente esquece isso.

O dia 15 de agosto é feriado procê.

Cê assistiu Hilda Furacão só pra ver os lugares que cê já conhecia.

Cê sabe que os ônibus amarelos são os circulares, os azuis bairro-a-bairro e os vermelhos e verdes vão bemmm longe.

Cê sabe da lenda do Capeta do Vilarinho e da Loura do Bonfim.

Cê sabe que 3 Lobos não é o pior pesadelo dos 3 porquinhos.

Ce sempre leva a turma de fora pra tomar uma no Redondo.

Cê sabe que Redondo e Bolão não são dois caras gordos.

Cê vai a Praça da Liberdade ver a iluminação de Natal ou cê pelo menos tenta, porque é impossível estacionar o carro, então cê fica dando voltas ao redor da praça com o carro no meio de um congestionamento-monstro tentando ver os detalhes.

Cê ficou revoltado quando o Olímpia e a 107 FM foram vendidos pro Edir Macedo.

Alguém te chama pra ir a BH, ou pra Macacos, cê entende o que essa pessoa quer dizer.

Cê já sentiu a força da gravidade na Rua do Amendoim .

Cê já fez caminhada ecológica para ver as cachoeiras da Serra do Cipó;

Na 4ª série cê foi a Gruta da Lapinhaou a Gruta de Maquiné.

Cê pode até não gostar de café, mas cê já foi ao Café 3 Corações.

Cê sabe o que é Caol, conhece o Palhares e o Marcinho.

Cê já foi ao Mercado Central comer um fígado acebolado com jiló.

Cê sabe que o pessoal do Itapuã, Venda Nova e Ouro Preto sempre tiram onda dizendo que moram na Pampulha.

Cê sabe que a 6 Pistas não tem nem nunca vai ter 6 pistas.

Entre cada 10 amigos seus tem pelo menos 1 de banda de rock.

Cê já ouviu Paschoal, Kakinho Big-Dog e o Totonho.

Cê entende a música Garota Nacional do Skank.

Cê sabe que o Sepultura nasceu em Santa Tereza.

Cê sempre conhece alguém do Clube da Esquina, Skank, Pato Fu, Jota Quest, ou até Tianastacia e do Calix.

Cê sente vertigem em lugares planos.

Cê já participou de pelo menos um campeonato de Peteca.

Willy Gonser ou Alberto Rodrigues são seus ídolos.

Cê sabe que Guaicurus num é uma rua qualquer.

Cê também sabe o que tem no alto da Afonso Pena a noite, além da vista.

Cê sabe como se escreve Belorizontino.

Cê sabe falar Belorizontino.

Quando alguma coisa é muito engraçada, cê "racha o bico".

Quando alguém fez alguma coisa muito bem, esse alguém "teve as manha".

"Uai" serve pra ponto final, ponto de exclamação e vírgula.

Trem é a palavra curinga.

Qualquer um é "veio", ou "vei".

Quando cê entende alguma coisa cê "fraga".

Cê fala "cê", "procê", "nocê", "concê".

Cê não tem mar, por isso vai ao bar!!!

Se ocê entendeu pelo menos a metade... Parabéns! Cê é belorizontino messs!

Mas se num entendeu nada, cê num sabe o que tá perdendo, UAI!

15 de setembro de 2009

Mais sobre Samuel

Uma semana sem escrever aqui!
Idéias acumuladas, preguiça exacerbada...
Mas hoje vai!!!

E hoje vou de Samuel. Ele já fez um ano e um mês e eu não escrevi absolutamente nada sobre os progressos e gracinhas do meu bebeco.

Primeiro, só para atualizar, a comemoração de um ano foi simples, gostosa e para poucos. Em família. Em Belo Horizonte! Ao lado da bisa dele, que completou 85 anos. Então decidimos fazer uma coisa só. Uma festinha só. Teve bolo, salgadinhos, docinhos, balões e enfeitinhos. Tema criança! Afinal, os idosos voltam a ser crianças!

Na foto abaixo as quatro gerações reunidas...



Meu gostoso está cada dia mais gostoso.

Essa foto foi na festinha de um ano dele em BH! Modéstia à parte, é um bebê estiloso esse meu filho!

Abaixo o trio maravilha: mãe, pai e filho.



A comemoração em Salvador foi na casa de uns amigos, e bem mais simples. Só para os mais íntimos. Mas teve bolinho, docinho, cachorro-quente, pipoca, balão e surpresinha. O melhor de tudo foi que eu fiz tudo, tudo, tudo (será que Samuel vai valorizar isso quando crescer????)!



Fotos mostradas e informações atualizadas, vamos ao que interessa: os progressos do meu bebeco!

Com um ano e um mês ele já faz muitas gracinhas. E cada dia descobre uma coisa nova!

* Além de piscar o olho, Samuel agora manda beijo. Começou no dia 24 de agosto!
* Quando a gente pergunta como o cachorro faz, ele responde num tom bem grave: au au
* Não pode ver um lixo que vai logo dizendo lixo na linguagem dele. Uma coisa meio "gri". Sua nova mania é pegar as coisas no chão e jogar no lixo (aquilo que, para ele, deve ser lixo).
* Quando eu pergunto: "Samuel mora aonde?" Ele vem com o dedinho e aponta meu coração. É ou não é demais? O mais incrível é que passei uns 10 minutos ensinando isso a ele. Um dia depois fiz essa pergunta e ele repetiu o gesto. Como aprende rápido nessa fase!
* Anda apaixonado por barriga e pelo umbigo. Quando a gente pergunta onde está o umbigo, ele levanta a blusa e vai com o dedinho para mostrar.
* Também aponta onde fica o pé, a mão, o nariz e o cabelo.
* Ele adora levantar minha blusa para pegar meu umbigo!
* Comprei um pinico com cara de urso (ou cachorro?), mas ele ainda acha que é um brinquedo. E diz: au au
* Fica excitadíssimo quando vê qualquer animal! Ama cachorro e passarinho!
* Sabe onde fica o céu, o que é uma árvore e também o mar.
* Água deixou de ser só áaaaa para virar uma coisa meio "áua"
* Carro é "auo" (ou "ao"??)
* Quando a gente pergunta como o carro faz, ele diz: "hummmmm", num tom bem grave!
* Mamãe agora soa muito mais nítido: mamãiiii
* Papai deixou de ser mamãe para virar "babaiiii"
* Ainda mama no peito, mas só de manhã (Mas por ele já teria largado. Um assunto para outro post).
* A mamadeira agora é super aceita. É nela que ele toma o leite antes de dormir e as vitaminas que faço.
* Continua devorando tudo o que a gente oferece! As coisas mais novas que passei a oferecer são: caqui, abacaxi, manga e caju.
* A comida dele ainda é feita sem sal. E ele nunca comeu danoninho ou qualquer coisa que contenha açúcar (a não ser uma gelatina vez ou outra).
* A única "guloseima" que o permito comer é um biscoitinho polvilho uma vez ou outra. Ele adora!
* Nunca comeu papinha da nestlé.
* Não comeu bolo, nem brigadeiro no aniversário dele. Aliás, não comeu nada, a não ser a comidinha dele! ô dóooo...
* Quando vê um bebê ele diz "neném". E fala certinho!
* Adora sentar na cadeirinha dele. E em qualquer coisa que pareça uma cadeirinha da altura dele.
* Quando eu pergunto como o indiozinho faz, ele tenta imitar. Mas faz com as costas da mão, indo de um lado a outro.
* Já está quase falando cocô. Fala algo do tipo "coc"...
* Quando eu digo para ele que vamos tomar banho ele já corre para a porta do banheiro.
* E quando digo que vamos trocar fralda ele corre para o meu quarto (é onde eu troco)!
* Faz carinho quando a gente pede para fazer carinho (isso é uma coisa que ensino desde bem bebezinho). Ele passa a mão bem devagarzinho em quem quer que seja. Até no cachorro ele faz carinho.
* Quando eu peço um abraço ele encosta a cabeça no meu ombro e a deita sobre ele.
* Quando eu peço um beijo ele encosta a boca no meu rosto e dá uma espécie de mordidinha bem gostosa!
* Quando eu digo "Gol do Galoooo", ele levanta a mão para cima (outra coisa que ensino desde bebezinho, é claro).
* É super sociável e comunicativo.
* Não pode ver o Fábio, um funcionário do prédio, que ele já vai dizendo "bá... bá...Na linguagem dele, Fábio!
* Quando a gente diz que vai passear ele já vai para a porta de casa.
* Quando quer passear e vê a sandália, pega a danada e vai para a porta.
* Toda sandália, sapato ou tênis, Samuel quer calçar. Dele ou de qualquer outra pessoa. E passa um tempão tentando enfiar o pé. E quando consegue, tenta caminhar...
* Adora uma bola...
* Adora tomar os remédios dele (ou melhor, vitaminas)
* Agora, além de andar, o danado já está correndo.
* Ama que a gente leia historinha (apesar de que ele "arranca" o livro das nossas mãos em pouco tempo).
* Passa um bom tempo folheando os livrinhos dele...
* Ainda tem um pouco de medo do mar...
* Acho que ele ainda não sacou que areia é areia, e não comida!
* Já teve dois galos grandes na cabeça!
* O telefone agora é o melhor brinquedo! Se encontrar qualquer um pelo caminho, ele pega, leva para perto da orelha (na verdade ele leva até quase a nuca) e fica dizendo: ô, ô, ô (alô na linguagem dele).

Se eu lembrar de algo mais venho aqui atualizar!

8 de setembro de 2009

Sem título

Sei que estou devendo notícias sobre a viagem para BH e o primeiro ano de Samuel...mas esse post eu deixo para a próxima.

Hoje vou falar de outras coisas boas. Comida, pode ser?

Na última sexta-feira recebi o seguinte e-mail:

"Oi Camila,
Visito sempre seu blog que é muito legal. Aprendi fazer palha italiana com vc. Tô mandado umas fotos minhas no Bahia Gourmet e vou mandar o link de uma materia que eu saí.
Um beijo
Victor Cassini"

Tomada pela minha curiosidade natural, abri as fotos e fui até o link ler a tal matéria. Li. E reli de novo para acreditar. O tal Victor era um menino de 12 anos, um mini-chef de cozinha. Fiquei impressionada.

Imagine um menino de 12 anos que já fez um estágio no Restaurante 33, de Sérgio Arno? Victor!

Um menino que foi assistente de palco de Alex Atala no Bahia Gourmet? Victor!

Um menino que adora cozinhar e tem, entre suas especialidades, um galeto atropelado marinado no vinho branco??? Victor!!!

É ou não é um chef de futuro promissor??










Na foto menor, Victor com Sérgio Arno. E na outra, o garoto prodígio em momento gastronomia total!

Tá curioso para saber mais sobre ele?? Dá uma olhadinha aqui.

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Se tem uma coisa que adoro comer é batata. E tudo que é feito com ela.

Batata frita, batata salteada na manteiga, batata assada, batata recheada.
Bolinho de batata, purê de batata, batata com creme...

BATATA!

Acabei de comer uma...

E das maiores! Fiz assim: fervi a batata em água e sal até deixá-la quase cozida.

Depois enrolei no papel alumínio e levei ao forno só para terminar o "cozimento".

Tirei do forno, fiz um corte no sentido da largura (sem tirar o papel alumínio) e com ela ainda "pegando fogo" coloquei catupiry. Dei uma mexidinha (só para misturar o interior da batata com o catupiry) e pronto!

Ô delícia!

Essa assim eu faço quando estou com preguiça de preparar algo mais refinado e quero comer uma coisa rápida!

Mas o recheio varia conforme o gosto do "cliente"!

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Uma das coisas que mais me irrita é a falta de educação aliada à ignorância.

Num dos meus plantões de domingo fui escalada para cobrir a venda de ingressos para o jogo da Seleção Brasileira em Salvador. Filas quilométricas se formaram nos pontos de venda de ingressos. Pra piorar, o sistema apresentou um erro bravo e a venda começou bem depois do horário previsto.

É claro que, nessas horas, idosos, gestantes e mulheres com crianças de colo tem prioridade, certo???

Mas para muita gente que estava na fila prioridade era uma palavra fora do dicionário. Junte-se a isso policiais mal informados que queriam retirar da fila de prioridade uma mulher com um bebê no colo!!!

Imagine o seguinte diálogo:

- A senhora não pode estar nessa fila - disse o policial arrogante

- Como não?? Eu estou com uma criança de colo! - retrucou a mulher

- Criança de colo não é prioridade. - emendou o PM(zinho de m....)

- Não??? Claro que é!!! - mais uma vez a mulher insistiu!

Quando vi (e ouvi) o que aconteceu tive ódio mortal. Me senti no lugar da mulher. Chamei o cinegrafista que me acompanhava e pedi que filmasse a cena. Em seguida, contrariando a velha tese de que jornalista deve ser imparcial, chamei a mulher que organizava a fila e expliquei a situação. Eu não poderia ficar isenta num caso de completo desrespeito! Ela concordou. E permitiu que a mulher entrasse.

Mas o policial, não satisfeito o rumo da história, quis tentar me convencer de que a mulher, e não ele, estava errada.

Contestei. Ele acabou concordando que a mulher realmente tinha o direito de estar ali. Mas ainda não completamente satisfeito soltou essa:
- Tudo bem. Ela tem prioridade. Mas você não acha que é um absurdo ela trazer o filho para um lugar como esse, cheio, quente e apertado???

Então quer dizer que a mullher não pode fazer supermercado, enfrentar fila e viver a vida ao lado do filho porque gente imbecil como o tal policial(zinho) continua atrasada na vida???

Ai meus sais!

6 de setembro de 2009

Corujar é bom

Que eu sou mãe coruja isso ninguém nega. Mas hoje vou corujar o maridão também.

Quer ver??

Então clique aqui e assista reportagem que foi ao ar neste sábado(5), no Bahia Esporte. Uma entrevista que euzinha fiz com maridão (e filhote no colo dele). Dupla "corujisse"!!!

OBS: A reportagem está no final do bloco, no quadro "Gol Back", sobre Bahia e Ceará. Vale a pena esperar e assistir.

4 de setembro de 2009

As variações do Comida de Buteco

Que Minas não tem mar, e sim bares, isso todo mundo sabe. Por sinal, muitos bares. Belo Horizonte já foi até eleita a capital dos barzinhos (êta orgulho sô!)!!! Além de tudo, tem aquela comida boa que só mineiro sabe fazer (tá bom, cada estado tem a sua boa comida)...

Por isso tudo, foi em Belo Horizonte que nasceu o "Comida di Buteco", há 10 anos. Um concurso que premia o melhor tira-gosto entre os botecos participantes. O concurso cresceu, cresceu... e hoje já acontece em outras cidades brasileiras.

Uma delas é Salvador, que pelo segundo ano consecutivo recebe o concurso. "O Comida di Buteco" começou hoje. Serão 31 dias, 31 botecos, 31 tira-gostos. Ufa...

Hoje fiz uma reportagem em um dos botecos participantes. Fui ao Bar do Peixouto, que participa com o prato "Paçoca de Avestruz". É claro que provei! E adorei! Gostoso, temperado na medida certa e muito bem apresentável (foto abaixo)!



Mas olhando o folheto com as informações sobre os outros botecos participantes, achei que falta um "tchan", um algo mais neste concurso. Falo isso enquanto conhecedora do "Comida di Buteco de Belo Horizonte". Lá os participantes passam o ano se preparando e pensando no prato que vão apresentar. Criam receitas ousadas e criativas tanto no preparo, quanto no nome e na apresentação. Quer um exemplo?? Já imaginou a "costelinha do piru"??? Uma costelinha frita e desossada, marinada em shoyu e limão, servida com molho de mexerica e farofa de peru e taioba... Ou então "Dona berinajela e seus dois quitutes", que são cubos de carne marinados, berinjela crocante e bolinhas de angu com taioba...

Aqui em Salvador os participantes precisam ousar mais. Dobradinha, bolinho de peixe e abará não são nomes de pratos. E sim o prato a ser servido. Vale ousar também no ingrediente, na forma de preparo e na apresentação. Que me desculpem os donos de bares de Salvador, mas eles precisam fazer um estágio em BH.

Twittando...

Eu não tenho orkut, só uso MSN ou Skype para falar com a família, tenho preguiça daqueles emails gigantes (confesso, apago sem ler), e minha paciência para computador não é das maiores. A não ser para postar no blog, me informar em blogs ou sites, ou procurar algo de meu interesse.

Mas agora me rendi ao twitter. Achei interessante a idéia, que a meu ver é bem diferente da do orkut. Vamos até quando vou twittar.

Se você quer me seguir no twitter, sou marinhocamila. Ou então, clica aqui...

1 de setembro de 2009

Quem não quer estar na moda?

É engraçado como cada fase tem sua moda. Criança, vivi muitas. Hoje dou risada lembrando de cada coisa que usei ou desejei ter.

Lembra daquele relógio que vinha com várias pulseiras, uma de cada cor? A gente mudava a pulseira a depender da roupa que fosse usar. Era sempre uma festa. E dos cadarços coloridos??? Rosa, verde, amarelo e laranja. Tudo bem "cheguei", é claro!

Ah, eu achava lindo enrolar as meias, em vez de simplesmente dobrá-las, como qualquer pessoa normal. Minha mãe detestava. Dizia que isso era coisa de menino sem mãe para cuidar. É claro que eu saía toda engomadinha, com a meia dobradinha, do jeitinho que ela queria. Mas bastava chegar na escola para eu desdobrar a meia, subir até a canela e descer enrolando... que lindo! Eu me sentia o máximo. Moderna e bonitinha.

Quer outra? A mochila da Company. Pedi tanto para ganhar uma... E ganhei! Linda! Do jeitinho que eu queria: "verde musgo" (affffiiii!)! Até que um dia ela descosturou e foi para o conserto. Nunca mais voltou. Sumiu, desapareceu! O moço do conserto até que pagou pelo sumiço. Mas não o suficiente para comprar uma outra COMPANY! Acabei ganhando uma genérica, da BOB DOG! Ai que decepção... pelo menos era "verde musgo".

Depois veio a moda da Samsonite. Essa foi na minha fase meio "rebelde sem causa". Eu usava virada para trás. Como também era moda escrever com corretivo na mochila, a minha Samsonite tinha seus dizeres: PEARL JAM! Nossa, eu me achava! Agora me pergunte se eu sabia alguma música da banda Pearl Jam?? Conhecia Camila? Não. Mas fazia parte do modismo, e eu não podia ficar de fora.

Lá pelos meus 10 anos, o auge do sucesso era ter alguma coisa do Olodum. Aquele símbolo que hoje corre o mundo graças a Michael Jackson era o "must" (percebeu aí a palavrinha da moda há uns anos atrás???)! E isso tudo quando eu nem sonhava que um dia viria morar na Bahia...

Hoje, anos depois, não tenho nada do Olodum. Acho até bonitinho. Mas já não uso mais. E também passou a fase do modismo. Tinha que passar né???

Mas outro dia, passando pelo Farol da Barra, vi um homem vendendo camisetas e uma delas era do Olodum. Em tamanho pequeno. O tamanho exato do MEU pequeno. Bem baratinho: R$6 (adoooro coisas baratas). Bem verão! Comprei!!! Não pelo modismo, porque essa moda já passou. Mas porque achei que ficaria lindo em Samuel, além de ser a cara da Bahia. Afinal, apesar dele ser filho de mineira e de alagoano, é um soteropolitano.

Fala sério, valeu ou não a pena? Se essa moda pega...



Mais uma...



E outra...Olha o detalhe do pezinho...