O bom da vida é sair por aí...Descobrir o mundo, descobrir as pessoas e as coisas...Sentir, olhar, experimentar... viver o que é bom e saber diferenciar...ampliar os horizontes sem ter medo de ousar!!!!

Por Camila Marinho

22 de agosto de 2007

Qual é mesmo o seu nome?

Às vezes me sinto tão esperta para umas coisas, e logo em seguida lenta para outras.
Esperta não no sentido de esperteza, de tirar proveito das coisas. É esperta no sentido de ser rápida, ágil, dinâmica!!!

Agora, lenta eu também sou um bocado! Lenta para entender e contar piada (principalmente), lenta para observar um "interesse", uma maldade, e por aí vai...Eu não sei se lenta seria a palavra certa.. Talvez desligada soaria melhor.

E eu sou desligada para tudo. Acho que por isso eu sou tão estabanada! E também deve estar ligado a esse jeito de ser os meus "surtos" de esquecimento. São coisas pequenas, mas..... vivo esquecendo panela no fogão (olha o perigo!), onde coloco papéis e documentos importantes e até coisas pessoais em tudo quanto é lugar.

Mas, caso sério mesmo é equecer nome e fisionomia! Essa sim, é a minha especialidade!!! Principalmente nomes! Sou péssima para isso!!!
Às vezes eu acabo de ser apresentada a alguém e, um segundo depois, já não sei mais o nome dessa pessoa. Já até pensei que isso pudesse estar relacionado a algum desvio de atenção (para quem não sabe, uma doença), mas acho que não. Meu problema são apenas os nomes. Por causa disso, vivo me metendo em saia justa!!!!

No início desta semana fui a uma festa e lá fui apresentar um conhecido a uma amiga. Um conhecido..... (já consegue imaginar o problema??) Conversamos rapidamente (e eu me lembrava de tudo a respeito dele), mas na hora de apresentar falei:
- "Juliana, esse é o Fulano de tal". E ele disse:
- "não, Beltrano de tal".
Claro, morri de vergonha! Ri, para descontrair, e ele ainda brincou dizendo que era o Proseco que eu bebia (não, eu não estava bêbada). É uma situação que pode acontecer com qualquer um, mas eu me sinto péssima!!!!

Pior mesmo eu me senti quando, certa vez, perguntei o nome do presidente da empresa onde eu trabalhava. Havia uma semana que eu estava na cidade e eu não conhecia ninguém. Do presidente eu só sabia o nome (ele não era uma pessoa conhecida fora do Estado, portanto eu não era "obrigada" a conhecê-lo de vista). Fui cobrir uma solenidade da qual ele participava e tinha que entrevistá-lo. Pedi ao cinegrafista e auxiliar que estavam comigo para que me mostrassem o "homem". Eles tentaram me mostrar, mas o lugar estava cheio e eu não consegui enxergar. Além disso, na minha cabeça vinha a imagem de uma outra pessoa que eu pensava que pudesse ser o presidente (essa sim, uma pessoa que está sempre na mídia e tem nome idêntico, só muda o final).
Foi quando o "homem" surgiu na minha frente e os colegas já foram ligando a câmera. Eu, que estava com a "imagem" de outra pessoa na cabeça, perguntei o nome completo dele para começar a entrevista. Quando ele me respondeu, as palavras entraram martelando no meu ouvido...ERA ELE O PRESIDENTE. Engoli seco e pensei: estou despedida!!!! De qualquer maneira, fingi que nada tinha acontecido e nem desculpas eu pedi... Acho que foi o choque do momento! E sabem o que ele fez?????? NADA!!!!
Deu uma risadinha e também fingiu que nada tinha acontecido!!! Ele sabia que eu era de fora e estava há uma semana na cidade...

Claro que esse episódio me deixou traumatizada!!! Passei uma semana morrendo de medo de ser despedida. A cada vez que o chefe me chamava (para dizer qualquer coisa), eu pensava: É agora! Mal cheguei e já estou indo embora!!!

Hoje eu dou risada!!! Mas continuo esquecendo nomes (não do presidente, risos)!!!!!

Mas é engraçada a vida de jornalistas! É muito comum um colega ajudar o outro durante uma cobertura na rua. Sabemos os nomes e fisionomias daqueles que estão sempre na mídia, mas é só aparecer alguém diferente para ficar um burburinho de "quem é aquele?".

Quando o senador Antônio Carlos Magalhães morreu, eu estava na Base Aérea de Salvador esperando a chegada do corpo (que vinha de SP) e lá estava uma multidão de políticos e, claro, de jornalistas!
Tudo corria bem, quando uma pessoa, que não era conhecida dos jornalistas, chegou e cumprimentou um grupo de deputados, um por um. Logo pensamos que era alguém importante. Foram flashes, luzes e tudo mais. Mas não sabíamos quem era! Ninguém conhecia! Foi até engraçado! Até que um de nós chegou, discretamente, perto de um deputado e perguntou quem era a tal pessoa! Resultado, não era ninguém "importante"... O fato é que, nessa profissão, a gente passa por muita saia justa!!! Haja jogo de cintura!

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Cá!! To rindo sozinha aki e lembrando de vc me contando esse caso do nome do seu chefe,foi mesmo hilário! Tbm tenho esse "desvio", não se preocupe...ai chamo tdo mundo de querida(o) e pronto,salve-se quem puder né?! saudades mulherrrrrr! Vi sua matéria na globo do garotinho com leucemia,apesar da história ser triste ficou muito bacana,como sempre né?! hahahhaha....puxaaaa! hahah! Bjossssss seu nojo!

Anônimo disse...

ahhhh, antes q vc esqueça meu nome e quem escreveu o comentário acima.... Bel de Bh tá??? hahhahahahahaha

Camila Marinho disse...

Como se eu não soubesse
que eh você!!! Já disse, vc é única. Se não existisse teríamos que inventar uma Bel. Kisses!!!!