Vale clicar na foto para ver em tamanho maior e enxergar bem!!!!
Uma das melhores fotos que já recebi! Incrível como o homem evolui, não é mesmo???? É a maior prova da evolução das espécies! Viva os atleticanos!!!!
Lugares que não conheço, pessoas que nunca vi, comidas que nunca provei.... sensações que nunca senti.... Cada dia é um novo aprendizado com uma nova peça encaixada na história de nossas vidas.... O caminho é este: a vida trilhada de um jeito que me faz feliz! Por Camila Marinho



"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
- "Quem são aquelas pessoas?"
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto! "Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... reuniremos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo.....
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
FERNANDO PESSOA
Nem bem cheguei (de avião) e recebo a notícia do acidente da TAM em Congonhas. Eu tinha ido para a aula de inglês e assim que cheguei em casa Marcones veio me falar do desastre. Achei que era brincadeira, mas com isso não se brinca. Senti um frio na espinha, fiquei arrepiada e estarrecida! Menos de 10 meses depois do trágico acidente com o vôo 1907 da Gol, que matou 154 pessoas, agora um outro desastre mancha ainda mais a imagem do setor aéreo brasileiro. Não tenho a menor dúvida de que há uma parcela muito grande de responsabilidade das autoridades neste novo episódio. Congonhas já registrou vários casos de derrapagens de aeronaves devido ao mau estado de conservação de suas pistas. Por causa disso, a pista principal passou por reformas no início deste ano e foi liberada para pousos e decolagens no dia 30 de junho. Porém, ela foi liberada sem que fosse feito o grooving (ranhuras para dar mais aderência aos pneus dos aviões e facilitar o escoamento da água). A ausência do grooving na pista auxiliar de Congonhas --a única disponível com a reforma da pista principal-- foi uma das críticas feitas em maio deste ano por Uébio José da Silva, do Sindicato dos Aeroviários, para justificar a predileção de pilotos em não pousar em Congonhas. A Serra do Rola-Moça - Mário de Andrade
A Serra do Rola-Moça
não tinha esse nome não...
Eles eram do outro lado,
Vieram na vila casar.
E atravessaram a serra,
O noivo com a vida dele
Cada qual no seu cavalo.
Antes que chegasse a noite
Se lembraram de voltar.
Disseram adeus pra todos
E se puseram de novo
Pelos atalhos da serra
Cada qual no seu cavalo.
Os dois estavam felizes,
Na altura tudo era paz.
Pelos caminhos estreitos
Ele na frente, ela atrás.
E riam. Como eles riam !
Riam até sem razão.
A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não.
As tribos rubras da tarde
Rapidamente fugiam
E apressadas se escondiam
Lá embaixo nos socavões,
Temendo a noite que vinha.
Porém os dois continuavam
Cada qual no seu cavalo,
E riam. Como eles riam !
E os risos também casavam
Com as risadas dos cascalhos,
Que pulando levianinhos
Da vereda se soltavam,
Buscando o despenhadeiro.
Ah, fortuna inviolável !
O casco pisara em falso.
Dão noiva e cavalo um salto
Precipitados no abismo.
Nem o baque se escutou.
Faz um silêncio de morte,
Na altura tudo era paz...
Chicoteando o seu cavalo,
No vão do despenhadeiro
O noivo se despenhou.
E a Serra do Rola-Moça
Rola-Moça se chamou.

Mas o mar não é todo mar
Mar que em todo o mundo exista
Ou melhor, é o mar do mundo
De um certo ponto de vista
De onde só se avista o mar
E a Ilha de Itaparica
A Bahia é que é o cais
A praia, a beira, a espuma
E a Bahia só tem uma
Costa clara, litoral
Costa clara, litoral
É por isso que é o azul
Cor de minha devoção
Não qualquer azul, azul
De qualquer céu, qualquer dia
O azul de qualquer poesia
De samba tirado em vão
É o azul que a gente fita
No azul do mar da Bahia
É a cor que lá principia
E que habita em meu coração
E que habita em meu coração
E que habita em meu coração