O bom da vida é sair por aí...Descobrir o mundo, descobrir as pessoas e as coisas...Sentir, olhar, experimentar... viver o que é bom e saber diferenciar...ampliar os horizontes sem ter medo de ousar!!!!

Por Camila Marinho

27 de julho de 2007

Arte, cultura e prazer em Minas

Na minha passagem por Minas conheci o espetacular "Inhotim Centro de Arte Contemporânea", popularmente conhecido como "Museu do Inhotim". Localizado a quarenta quilômetros de Belo Horizonte, em Brumadinho, na região metropolitana, o Museu é um desses lugares que a gente tem que conhecer um dia.

Eu soube do Museu através de uma reportagem na TV e fiquei encantada. Pensei: "assim que chegar em Minas eu vou conhecer". E, de fato, conheci.

É um museu completamente diferente dos que eu já tinha visitado no Brasil e até fora do país, a começar pelo lugar. A natureza se encarrega de deixar o visitante boquiaberto. Basta olhar para a foto abaixo e sentir um pouco do que o lugar reserva.



O Inhotim ocupa uma área de 35 hectares de jardins, parte deles criada pelo paisagista brasileiro Burle Marx. Além disso, abriga uma grande coleção botânica de espécies tropicais, muitas delas raras e únicas!



Na foto ao lado uma "Palmeira Rafia", com hastes de até 20 metros de altura. Elas são consideradas as maiores do reino vegetal.



Nesta outra foto, à esquerda, uma coleção de 250 orquídeas do gênero Vanda. São espécies com idades entre 10 e 25 anos.

Claro que tudo isso é só um aperitivo. O museu é uma mistura de parque ambiental com arte contemporânea. Só o cenário já parece um quadro pintado por um artista.

E à medida que o visitante percorre esse quadro, vai sendo absorvido por cada obra exposta ali. São quase 300 obras contemporâneas, muitas em meio à natureza, que nos permitem experimentar as mais diversas sensações. Acima, a casa de vidro criada pelo artista alemão Dan Grahan. O reflexo distorcido nos espelhos nos faz voltar a infância.

Outras obras se revezam expostas nas 7 galerias erguidas em arquitetura moderna. Dentro delas não são permitidas imagens ou fotos. Por isso, essas obras não aparecem aqui. Mas vale citá-las. Uma dessas instalações, do carioca Cildo Meireles, mostra um ambiente criado em tom único: o vermelho! Cor que cobre o chão, as paredes, os móveis e até um singelo passarinho.

Em outra sala, também de Cildo Meireles, o visitante é levado a perceber o mundo e o espaço atráves de pequenas sensações, como andar em vidros estilhaçados. Incrível!

Outra instalação que me impressionou muito foi a de Janet Cardiff. É uma sala com várias caixas de som que convidam o visitante a parar, relaxar e voltar no tempo. A música é "Spem in Alium nunquam habui", do compositor inglês Thomas Tallis, composta em 1575 para comemorar o aniversário da Rainha Elizabeth 1ª.

Trata-se de uma instalação sonora para 8 coros de cinco vozes que reproduz a mais complexa obra polifônica já criada para coral. A composição foi gravada com microfones individuais. E cada caixa de som instalada ali reproduz o som de um integrante do coral. Dessa forma, o visitante vai percorrendo a instalação, parando nessas caixas de som, e percebendo diferentes vozes e combinações. Essa foto abaixo não é minha (já que não é permitido clicar dentro das galerias). Retirei do site do Museu, só para que vocês tenham um noção do ambiente.




Ao ar livre também estão esses painéis de gesso criados pelo americano John Ahearn e pelo porto-riquenho Rigoberto Torres. São esculturas de parede que retratam a comunidade local. Abaixo, a rodoviária de Brumadinho-MG.


O Inhotim Centro de Arte Contemporânea é, sem dúvida, um passeio muito prazeroso.
Não dá para ir com pressa, preguiça, ou de mau-humor. E não pense que é um daqueles chatos museus existentes por aí afora. Da criança ao idoso, tudo mundo se interessa! Acho que não dá para nem para chamar o lugar de museu. Afinal, é mais do que um lugar de obras. É um lugar de cenários. Que outro museu permite um contato tão estreito com a natureza? Que outro museu permite relaxar entre uma obra e outra?? Na foto abaixo, um tempo para meditação. Sentada em uma das cadeiras de frente para o lago, esqueço da vida!


E se você quiser dar uma pausa para fazer um lanche também é possível. Comi um pão de queijo maravilhoso lá. Abaixo, eu e papai fazendo um lanchinho.




O Museu também oferece restaurante (muito chique por sinal) e um barzinho. Ambos super charmosos! O Inhotim está aberto ao público de quinta-feira a domingo e feriados, das 9h30 às 16h30. A entrada custa 10 reais inteira. Estudantes (com carteirinha) pagam meia e pessoas acima de 60 anos também.

Saí de lá com a sensação de quero voltar. Indiquei o passeio a vários amigos e, tenho certeza, todos vão adorar!
Para informação: Segundo um estudo da empresa mineira de turismo Belotur, o lugar já está entre os quatro maiores destinos turísticos de Minas. Álém disso, foi considerado pelo Guia 4 Rodas como uma das melhores atrações do país.

2 comentários:

Anônimo disse...

NAS FOTOS TIRADAS EM MG VOCE FICA DESLUMBRANTE!!

Anônimo disse...

This cauѕes the waɑҳ to dry off fast and makes it difficult to remove later.


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